Enfoque - 02-06-14

Coluna publicada na edição impressa de 02-06-14


REMÉDIOS
O descarte de medicamentos vencidos no lixo doméstico e na rede de esgoto pode comprometer o meio ambiente. Matéria da jornalista Renata Reis, publicada na edição de ontem da Gazeta, mostra que a situação é grave e que 70% da população têm esse hábito por total falta de orientação e desconhecimento dos perigos que essa prática pode causar.

IRREGULARIDADES
O trabalho de dissertação de mestrado da tecnóloga Izabela Freire Teodoro, na Faculdade de Tecnologia da Universidade de Campinas (FT/Unicamp) de Limeira, é completo. Ele aborda várias formas irregulares de descarte, mas também aponta sugestões. Entre elas, a necessidade de apoio do poder público e dos fabricantes de medicamentos para conscientização da população.

EM CASA
Isso realmente é necessário, pois como a pesquisa apontou, 95% da população limeirense possuem medicamentos armazenados em suas residências e, depois de vencidos, acabam descartados principalmente no lixo, vaso sanitário e pia.

LEI MUNICIPAL
Em Limeira há uma lei municipal que estabelece que todas as farmácias, drogarias e estabelecimentos semelhantes possuam urnas para a coleta de resíduos de medicamentos. Só que nas próprias UBSs do Município não há nada nesse sentido. Essa situação precisa ser mudada e as autoridades não podem deixar de lado um problema tão sério que pode comprometer o solo e os mananciais do município.

INCÊNDIO
O incêndio na Escola Estadual Irmã Maria Gertrudes Cardoso Rebello, no Parque Nossa Senhora das Dores, na última quinta-feira, precisa ser esclarecido com urgência. A informação de populares é de que desconhecidos atearam fogo no estabeleciento de ensino. Essa prática de depredar prédios e próprios públicos precisa de punição rigorosa.

CRIMINOSOS
A cidade já foi palco de muitos incêndios criminosos recentemente, como do Moinho, dos brinquedos do Parque da Criança, na Escola Paulo Chaves, no Jardim Caieiras, entre outros. Essa prática delituosa não pode continuar.

José Antonio Encinas