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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Coluna publicada na edição impressa de 18-07-11

TIRADENTES

O prefeito Silvio Félix entrou em contato com a coluna para falar sobre a Rua Tiradentes, assunto tratado nas últimas semanas por este colunista. Ele disse que está confiante em uma solução para a via com a retirada do estacionamento e de algumas árvores que estão comprometidas. Esta sugestão havia sido dada na última coluna.

CONSENSO

Félix disse ainda que houve um consenso entre os moradores e comerciantes da Tiradentes em relação a retirada de estacionamentos, desde que as calçadas fossem mantidas. Questionado por que isso não foi feito antes de iniciar as obras na calçada, Félix disse que retirar estacionamento sempre desagrada os comerciantes.

ESTACIONAMENTOS

Mas ele garante que isso não foi feito de propósito para que depois todos aceitassem bem a ideia de retirar os estacionamentos. O prefeito também argumentou que várias árvores da Tiradentes terão que ser retiradas, pois estão tortas, comprometendo a passagem dos ônibus do lado direito da via.

DESAPROPRIAÇÃO

Para não atrapalhar os comerciantes, Félix também garantiu que vai criar bolsões de estacionamento na Tiradentes e em algumas ruas perpendiculares. Segundo ele, casas velhas que estiverem vazias ou os donos concordarem poderão ser desapropriadas para tornarem-se estacionamentos, que vão atender os lojistas daquela região. Ele garante já ter R$ 17 milhões para essas desapropriações. “O importante é que o trânsito vai fluir melhor na Tiradentes”, declarou o prefeito.

INDEPENDENTE

Em relação as críticas que vem sofrendo do presidente do Independente, que o culpa por boa parte do fracasso da parceria do clube, Félix se defendeu. Disse que afirmou para a diretoria do Galo que não acreditava que essa parceria daria certo. Comentou que foi aprovado na Câmara um convênio para os dois times de Limeira, no valor de R$ 100 mil.

INDEPENDENTE II

A contrapartida seria a criação e manutenção de escolinhas de futebol em algum bairro. “A Inter não se interessou e o Independente assinou o contrato, mas não desenvolveu um plano de trabalho. Acredito que o fracasso do Independente é pela má administração”, concluiu Félix, acrescentando “que a demora nas obras do Pradão não prejudicou o time, que vem jogando no Limeirão e lidera o seu grupo na competição”.

José Antonio Encinas

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Coluna publicada na edição impressa do dia 11-07-11

TIRADENTES

Na última semana, funcionários da Prefeitura foram ouvir os comerciantes e moradores da Rua Tiradentes e souberam que todos, ou quase todos, são contra a obra de implantação de um corredor de ônibus, que vai reduzir o tamanho das calçadas.

ESTACIONAMENTO
Só agora, após o início das obras, é que a Prefeitura resolveu fazer o que foi sugerido até por esta coluna, que é a retirada do estacionamento dos dois lados da via para facilitar o tráfego de veículos.

SOLUÇÃO
É provável que agora a Secretaria de Transportes faça o que deveria ter sido feito antes do início das obras. Se não der certo, aí sim opta-se pela solução mais drástica, que é a redução das calçadas. Tomara que só com a retirada do estacionamento a via se torne “mais ágil”.

CALÇADAS
A Prefeitura também resolveu ser mais rigorosa com os donos de imóveis e promete fiscalizar e multar aqueles que não a deixarem seguras para os pedestres. Isso realmente ocorre na cidade, que não tem um padrão definido e qualquer pessoa faz sua calçada como bem entende.

MAU EXEMPLO
Mas, como lembrou a colega Érica Samara em sua última coluna, a Prefeitura alterou a lei, mas continua descuidando de suas próprias áreas, o que não deixa de ser um mau exemplo. Ela vai cobrar dos outros aquilo que não faz.

INDEPENDENTE
Na iminência de pedir afastamento da Federação Paulista de Futebol, por não conseguir bancar o time para a sequência da competição, o presidente do Independente, Marcelo de Assis, culpa o prefeito por boa parte dessa situação.

ESTÁDIOS
Ele entende que o fato de o estádio estar interditado é responsabilidade da Prefeitura, que já tinha sido informada desde novembro do ano passado sobre as exigências do Corpo de Bombeiros. Como quase nada foi feito, o parceiro que o clube encontrou para administrar a equipe acabou desistindo da parceria, pois não tem como explorar o estádio. Entendo que a Prefeitura deveria deixar o Pradão (e o Limeirão) em boas condições de receber os torcedores. Isso é o mínimo que se espera de quem administra uma cidade do porte de Limeira.

José Antonio Encinas

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Coluna publicada na edição impressa de 04-07-11

RUA TIRADENTES

O problema que está ocorrendo na Rua Tiradentes, com a reclamação dos comerciantes e moradores, inconformados com as obras de implantação de um corredor de ônibus, que vai reduzir o tamanho das calçadas, é sério.

DIFICULDADE
É difícil para todas as partes, pois para quem trabalha ou reside nessa via, as obras significam um incômodo, pois a calçada, que já é pequena, vai ficar ainda menor. Muitos entendem que os imóveis serão desvalorizados.

ATITUDE
Mas se a situação for analisada por outro lado, o da Prefeitura, que sempre é citada por não procurar melhorar o trânsito da cidade, essa é uma postura que mostra atitude. E isso é necessário para buscar melhorias.

SOLUÇÃO?
O trânsito na Rua Tiradentes sempre foi intenso e está cada vez pior. Talvez essa redução das calçadas seja a solução, mas só vamos saber isso após a conclusão das obras.

ESTACIONAMENTO
Outra medida que poderia ter sido adotada antes, seria a retirada do estacionamento dos dois lados da via. Só se isso não desse resultado é que as obras deveriam ser feitas.

SEGURO
Matéria da jornalista Érica Samara publicada ontem na Gazeta, mostra que o aumento nos furtos e roubos de veículos já reflete diretamente nos preços de seguros de automóveis em Limeira. Em alguns casos o preço da apólice de carros populares subiu 100% desde o início do ano, um absurdo.

FISCALIZAÇÃO
Os valores estão tão altos que, de acordo com muitos corretores, algumas pessoas já desistiram de segurarem seus veículos, o que é um risco enorme. Para reduzir a quantidade desse crime, a polícia precisa intensificar, cada vez mais, a fiscalização em desmanches, que acabam absorvendo parte das peças retiradas dos veículos roubados. Além disso, as tradicionais blitze da Polícia Militar também precisam ocorrer com mais frequência, para inibir a ação dos marginais.

José Antonio Encinas