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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Coluna publicada na edição impressa do dia 28-02-11

SHOPPING

Diante da quantidade de irregularidades apontadas nos laudos dos bombeiros em relação ao Shopping Pátio, achei que a atitude do Ministério Público foi acertada, o mesmo ocorrendo com a Justiça local, que determinou a lacração do empreendimento na última terça-feira.

SHOPPING II
O risco de algum acidente, segundo os bombeiros, é grande, pela falta de corrimões, extintores vencidos, entre outros itens em desacordo com o que determina a legislação. Portanto, a decisão foi correta. Mas o empreendimento recorreu e ganhou do Tribunal de Justiça 17 dias para colocar a casa em ordem.

SHOPPING III
Esperamos que essas obras emergenciais sejam feitas nesse período, para deixar os frequentadores mais seguros. Após o prazo dado pelo TJ, nova vistoria será feita, para avaliar as condições de segurança. Acredito que a direção do shopping vai se empenhar para atender a solicitação judicial e corrigir todas as falhas apontadas até o prazo estipulado. Pelo menos é isso que se espera.

OBRAS PARADAS
Na última coluna abordei a situação das obras paradas em Limeira. Mencionei a revitalização da praça do Museu, paralisada há cinco meses e as obras do terminal rodoviário, que não tiveram sequência neste ano. No sábado, a Gazeta trouxe matéria sobre a duplicação do anel viário, no trecho entre os bairros Granja Machado e Jardim Anavec, que também está parada há mais de dois meses.

OBRAS PARADAS II
O curioso é que até outubro do ano passado, quando ocorreram as eleições, todas as obras estavam em ritmo acelerado. Mas foi só terminar o processo eleitoral que tudo ficou paralisado. E nenhuma justificativa plausível é dada para a população. Fala-se em burocracia, mudança de governo, mas a arrecadação de impostos na cidade é cada vez maior e, além disso, as obras do anel viário têm repasse de R$ 6,8 milhões do governo estadual.

TRÂNSITO
O trânsito de Limeira está ficando muito complicado, principalmente na região central. Mas o que ocorre é a falta de colaboração de muitos motoristas, que não têm a menor consciência do transtorno que causam aos demais quando estão dirigindo pelas ruas centrais. Eles trafegam no meio da rua impedem a formação de filas duplas de carros, o que ocasionaria uma maior fluidez no trafego. Será que é tão difícil perceber que ao conduzir o carro no meio da rua você impede que o fluxo seja melhor? Tem muita gente que não observa isso.

ESPAÇO
É importante lembrar que a coluna Enfoque é um espaço aberto aos leitores que desejam fazer críticas e comentários sobre assuntos que envolvem a comunidade. As mensagens podem ser encaminhadas pelo e-mail encinas@gazetadelimeira.com.br.

José Antonio Encinas

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Coluna publicada na edição impressa de 21-02-11

SUJEIRA

Uma das reclamações mais frequentes recebidas pela reportagem na redação da Gazeta é em relação à sujeira depositada em terrenos baldios nos bairros da cidade. O problema é que muitas pessoas, mesmo servidas pela coleta de lixo, feita três vezes por semana, diga-se de passagem, de forma correta pela empresa responsável, acabam jogando todo tipo de lixo e entulho em áreas públicas ou particulares.

PREJUÍZOS
Quem acaba sofrendo as consequências dessa atitude são aqueles que moram próximos aos terrenos baldios. Eles são obrigados a conviver com mau cheiro, proliferação de animais peçonhentos, além do risco de dengue. Ainda mais agora, nessa época de muita chuva, não é difícil a água ficar acumulada em algum recipiente jogado por alguém e virar um criadouro do mosquito transmissor dessa doença.

TRÂNSITO
A situação do trânsito limeirense está cada vez mais complicada no centro da cidade. Em dias de chuva, as dificuldades em transitar pela área central aumentam ainda mais, devido a grande quantidade de pessoas que se deslocam ao comércio e agências bancárias com seus veículos.

DIFICULDADE
Mesmo com as mudanças feitas nos últimos anos, principalmente com a proibição de estacionamento em um dos lados de algumas ruas movimentadas, falta um melhor planejamento para o trânsito do centro da cidade. Não é difícil de imaginar que dentro de poucos anos, o fluxo de veículos pelas ruas centrais vai ficar praticamente impossível. Os responsáveis pelo Departamento de Trânsito precisam estudar alternativas para evitar o caos no trânsito urbano de Limeira.

PONTE PRETA
As últimas chuvas mostraram que um antigo problema não foi resolvido na cidade. Mesmo com a Ponte Preta ficando muitos meses fechada para a construção da nova ponte sobre o ribeirão Tatu, a duplicação daquela passagem não tem um bom escoamento de água. Toda vez que chove a água acumula justamente embaixo da passagem e alguns veículos já ficaram submersos ali. Por que não fizeram uma obra que acabasse com esse problema?

OBRA PARADA
A matéria publicada na última sexta-feira, mostrando que a revitalização da Praça do Museu está parada há cinco meses é um exemplo de que após as eleições, a tendência é reduzir a velocidade das obras. O problema é o desperdício do dinheiro público, pois muitos materiais acabam deteriorados por atos de vandalismo.

OBRA PARADA II
Em Limeira existem outras obras paradas. Como já mencionei neste espaço em janeiro, as obras que estavam sendo realizadas no terminal urbano situado na região da baixada até o final do ano passado continuam paradas. Elas chegaram a ser retomadas em meados de dezembro, mas neste ano não tiveram sequência. Se fosse em ano eleitoral acho que não haveria nenhuma obra parada.

José Antonio Encinas

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Coluna publicada na edição impressa do dia 14-02-2011

REDES SOCIAIS

Na última semana vi uma reportagem na TV em que pessoas com problemas após adquirir serviços ou produtos de determinadas empresas estavam com dificuldades para solucionar as falhas. Bastou elas entrarem nas redes sociais e reclamar que estavam sendo prejudicadas que, em pouco tempo, foram contatadas pelas empresas e tiveram seus problemas resolvidos.

REDES SOCIAIS II
Muitas empresas já contrataram consultorias que são responsáveis por “filtrar”, em todas as redes sociais, reclamações que possam prejudicar a imagem delas. Ao detectar qualquer queixa, os consultores acionam a empresa, que faz contato com seu cliente e tenta resolver o problema. É uma tendência que deve inclusive gerar muitos empregos, além de ser mais uma arma para o consumidor se defender.

TRANSPORTE
E falando em redes sociais, a mídia digital também mostrou sua força na última semana. Um leitor da Gazeta, Marcos Lima, enviou e-mail para a Redação alertando que após o recadastramento e da confecção das novas carteirinhas do transporte coletivo, as empresas estavam substituindo o crédito em passes por valores. A Gazeta fez uma reportagem constatando essa mudança, mostrando que os usuários sairiam perdendo após o aumento da tarifa.

TRANSPORTE II
No dia seguinte a Secretaria dos Transportes reuniu-se com representantes das concessionárias e determinou a volta da venda dos bilhetes no transporte coletivo. Essa atitude foi acertada, pois quando alguém compra passes está investindo seu dinheiro antecipadamente numa quantidade que vai utilizar durante o mês. As empresas, por sua vez, podem investir esses valores como quiserem, o que não podem é determinar prazo de validade dos créditos.

TRANSPORTE III
A Prefeitura não ficou nada satisfeita com essa atitude e com as enormes filas de espera – sob sol e chuva – que os aposentados tiveram que enfrentar para o recadastramento promovido pelas viações na última semana. Como punição, é possível que o aumento da tarifa, que estava previsto para o dia 1º de março, seja adiado em algumas semanas. Cabe ao poder público exigir das empresas um melhor atendimento aos usuários e tarifa justa. Se o serviço não for bom, a tarifa não pode ser alta como está sendo solicitado pelas concessionárias.

SINALIZAÇÃO
A sinalização de solo em Limeira continua um problema sério. Apesar de haver uma empresa contratada pela Prefeitura – e muito bem paga, por sinal – para fazer esse serviço, não é difícil encontrar muitas ruas da cidade com a sinalização apagada. Um exemplo são as faixas de pedestres em frente da Estação Rodoviária de Limeira, local de grande movimento. Já faz muito tempo que as faixas pintadas no asfalto naquele ponto estão apagadas, podendo causar atropelamentos.

José Antonio Encinas

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Coluna publicada na edição impressa na edição de 07-02-11

AMBULÂNCIAS

A coluna Ponto Um, de Roberto Lucato, na última sexta-feira, foi muito clara ao abordar a falta de ambulâncias na cidade e de viaturas para a segurança na zona rural. O texto mostrou que o Ministério Público está tendo que lembrar ao Poder Executivo que, entre todas as decisões a ser tomadas, a proteção à pessoa é a mais importante. E isso tem sido esquecido em alguns momentos na atual administração.

PLANEJAMENTO
Se o prefeito tivesse assumido o cargo nesta gestão, ainda dava para justificar essas falhas como falta de experiência, mas não é o caso. Ele governa a cidade há mais de seis anos e já tem plena consciência de que há necessidade de planejamento para evitar transtornos para a população. Será que não é possível imaginar que as ambulâncias, que são muito usadas em viagens, vão quebrar e precisam de reparos urgentes?

PLANEJAMENTO II
O que dizer então da falta de viaturas da Guarda Municipal e dos agentes de trânsito, nos últimos meses? A mesma coisa. Com o uso contínuo, elas acabam apresentando defeitos e precisam de conserto. Ser um bom administrador público exige planejamento e é exatamente o que está faltando em Limeira. Pelo menos é o que se vê quase diariamente no noticiário da cidade.

BUROCRACIA
Sei que a burocracia no serviço público é grande e muitas obras e serviços não são feitos com rapidez por causa de licitação. Mas com a experiência de seis anos do prefeito, acho que ele poderia ter encontrado uma forma de evitar que esse tipo de problema continuasse afetando a vida das pessoas que residem na cidade.

PREMIAÇÃO
O prefeito foi elogiado e até premiação recebeu, recentemente, por ter acompanhado de perto os estragos das chuvas do mês passado. Mas esse tipo de atitude precisa ser constante. Lembro-me que nos primeiros meses de governo, Félix subiu em ônibus para conferir as dificuldades por que passavam os usuários do transporte coletivo. Pena que isso não se repetiu com frequência e até hoje muitos ainda sofrem com falta de abrigos e ônibus lotados.

RECLAMAÇÕES
Ao contrário de muitos outros ex-prefeitos, Félix não tem esse costume de ir aos bairros, de ouvir as reclamações da população, a não ser em seu programa de rádio, aos sábados pela manhã. Acredito que ele, para evitar os transtornos recentes, poderia acompanhar mais de perto o funcionamento das secretarias. Desta forma saberia como estava a situação das ambulâncias, das viaturas da Guarda Municipal e dos agentes de trânsito. Com certeza, teria ficado irritado e boa parte desse problema já estaria resolvido.

LIÇÃO
Espero que essas “dores de cabeça” por que passou nas últimas semanas tenham servido como lição, para que o final de seu governo não seja marcado por grande descontentamento dos eleitores que o elegeram, com uma votação histórica. Ainda há tempo para mudar muitas coisas.

José Antonio Encinas