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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Enfoque - 08-07-13

Coluna publicada na edição impressa de 08-07-13


RODOVIAS
A onda de protestos pelo País continua e os que mais chamaram a atenção na última semana foram aqueles que paralisaram muitas rodovias, principalmente no Estado de São Paulo, causando transtornos para milhares de pessoas. Isso sem contar os atos de vandalismo e depredação de veículos e até praças de pedágio, como ocorreu em Cosmópolis. 
 
MORTES
As paralisações também causaram inúmeros acidentes nas estradas. Portanto, esse tipo de manifestação é muito perigoso, pois põe em risco a vida de muitas pessoas. Não contesto o direito dos manifestantes de protestar, mas ao parar uma rodovia, sem que nenhum motorista esteja sabendo, a possibilidade de acontecer acidentes graves é enorme. Portanto, os sindicatos dos caminhoneiros deveriam avaliar bem qualquer tipo de paralisação, para evitar mortes de inocentes, como vimos em várias cidades nos últimos dias.
 
AUDIÊNCIA
A audiência pública do transporte público, realizada na última quinta-feira, foi muito útil para que as pessoas pudessem dar sua opinião sobre os problemas que enfrentam no dia a dia. E olha que foi a primeira vez que isso aconteceu na história da cidade para discutir um tema tão importante como este. E também serviu para a Administração Pública explicar as melhorias que vai precisar exigir das empresas concessionárias nos próximos meses. 
 
FISCALIZAÇÃO
Além de exigir, a Prefeitura terá que ampliar e muito a fiscalização, para que tudo que está sendo prometido agora seja realmente colocado em prática. O que ainda vai causar muita discussão é o subsídio para as empresas que o Executivo apresentou aos vereadores, para que a tarifa possa ser reduzida a R$ 2,75. 
 
IRRITAÇÃO
Tem vereador que está irritado com essa atitude, pois a redução ou não da tarifa passou a ficar sob a responsabilidade dos parlamentares. O problema foi “empurrado” para o Legislativo resolver e qualquer decisão não vai agradar à maioria da população. Na quarta-feira, o assunto voltará a ser discutido na sessão ordinária da Câmara.
 
José Antonio Encinas

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