Coluna publicada na edição impressa do dia 10-08-15
VIOLÊNCIA
As vezes tentamos entender as causas da violência, mas está cada vez mais
difícil encontrar razões para explicar o que move alguém a tirar a vida de
outra pessoa. Na noite de sexta-feira, Limeira teve um triplo homicídio,
ocorrência policial que estamos mais acostumados a ver nos noticiários em
capitais ou em cidades de grande porte. Mas isso também ocorre aqui, e três
jovens foram executados sem a menor chance de defesa.
INVESTIGAÇÕES
As investigações dos policiais civis nos próximos dias podem esclarecer o
que de fato motivou essa barbaridade mas, seja lá qual for a razão, ela é
desproporcional, pois três famílias acabaram
atingidas pela perda de um ente querido. Tomara que os responsáveis
sejam detidos e colocados atrás das grades.
COMOÇÃO
Outro crime violento e que causou grande comoção, principalmente no Rio
Grande do Sul, foi a morte por espancamento de um jovem na saída de uma festa,
em Charqueadas. Ao tentar proteger um casal de amigos, que era ameaçado dentro
da festa, esse jovem pediu o apoio do pai, para buscá-los na saída do evento.
Mas quando ele chegou, uma gangue aguardava lá fora e acabou por espancar esse
jovem, que não tinha nada a ver com a desavença.
DOR
Mas o que chamou mesmo a atenção do noticiário nacional foi o depoimento
do pai do garoto assassinado. Um engenheiro de 48 anos chorou ao dizer que o
papel de um pai é proteger o filho e que ele não conseguiu isso, mesmo pedindo,
tentando de todas as formas e até implorando que os agressores deixassem seu
filho viver. Mais uma vida que se perdeu e, para o pai, a dor foi ainda maior,
pois ocorreu uma semana antes do dia dos pais.
MANIFESTAÇÕES
O panelaço em várias partes do País quando do pronunciamento da presidente
Dilma Rousseff na televisão, na última semana, além das pesquisas, mostram que
a popularidade do governo está cada vez mais baixa. As manifestações no próximo
domingo devem ser mais intensas e apontar o total descontentamento da população
com a atual crise econômica e política por que passamos.
José Antonio Encinas
0 comentários:
Postar um comentário