Coluna publicada na edição impressa de 31-08-15
TOQUE
DE RECOLHER
A “brincadeira” de um rapaz de 19 anos na última semana, que deixou
milhares de pessoas em pânico, com medo que um ataque ocorresse em Limeira e,
em várias cidades da região, mostrou o poder das mídias sociais. Uma mensagem
que simulava um toque de recolher, com frases ameaçadoras, foi capaz de
aterrorizar muita gente, que deixou de comparecer ao trabalho, a escola e, de
circular pela cidade.
CIDADE
FANTASMA
Como trabalho no período noturno e sempre trafego pelo Centro no período
na noite ao retornar para minha residência, pude observar que Limeira parecia
uma “cidade fantasma” na noite de quarta-feira, pois ninguém caminhava pelas
ruas, quase nenhum carro era visto e muitas, mas muitas viaturas mesmo,
circulavam com o giroflex ligado. Foi um dia atípico, em que quase tudo parou
por causa de uma mensagem difundida com muita rapidez pela internet.
EXEMPLO
Isso deve servir de exemplo para muitos pais, para que confiram como os
filhos estão utilizando essas novas ferramentas disponíveis, que têm um poder
enorme e podem fazer estragos, como foi o caso da última semana. Portanto,
nunca é demais orientar os mais jovens sobre o bom uso da internet, como fonte
de pesquisa, de distração, mas nunca para o lado da violência, dos xingamentos
e das ofensas. É bom pensar nesse assunto.
EVENTO
O evento realizado na última semana na Praça Toledo Barros, com os
caminhões de comida, foi considerado um sucesso pelos organizadores e pela
Prefeitura. Muitas pessoas foram conferir e provar as mais diferentes oções de
alimentos que eram servidos. Muitos gostaram e pedem que esse evento seja
repetido mais vezes, pois movimenta a economia da cidade. Concordo, é sempre
bom ver nossa cidade movimentada, com novas opções de lazer e gastronomia para
a população.
IDEIA
Alguns comerciantes do ramo alimentício de Limeira chegaram a reclamar,
dizendo que o dinheiro arrecadado na cidade foi para outros municípios. Mas
entendo que esse evento pode até servir como uma ideia de se juntar alguns
desses comerciantes locais, com apoio da Prefeitura, para desenvolver algum
projeto parecido com este. Eles poderiam se reunir num determinado ponto para
atrair os consumidores.
José Antonio Encinas