Pages

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Enfoque - 15-04-13

Coluna publicada na edição impressa de 15-04-13

MAIS ACIDENTES
Na última semana abordei neste espaço o aumento no número de acidentes de trânsito, principalmente aqueles envolvendo carros e motocicletas. E nos dias seguintes três pessoas jovens perderam a vida justamente nesse tipo de colisão, que está cada vez mais comum, como havia explicado, pela pressa que todos os que trafegam com seus veículos têm.

PRESSA
Quem dirige em Limeira no dia a dia percebe que os motoristas e motociclistas trafegam com muita pressa. Todos têm compromissos, mas devemos pensar um pouco mais e observar que o carro ou a moto pode matar se não for usado adequadamente, seguindo as regras de trânsito. Ultrapassar em locais proibidos, não dar seta antes de fazer uma conversão e dirigir no meio da faixa, impedindo a fluidez dos veículos são muito comuns em Limeira.

RISCO
Isso sem contar aqueles condutores que não utilizam o cinto de segurança, os que usam os celulares, mesmo dirigindo... e, por aí vai. Portanto, tudo que é feito fora das normas de trânsito acaba colocando em risco a vida dos pedestres e dos demais motoristas. Sei que às vezes queremos chegar logo, mas é preciso refletir que essa pressa pode ser fatal, como ocorreu na última semana nos acidentes que vitimaram os jovens.

MAIORIDADE
O assassinato absurdo de um jovem de 19 anos em São Paulo, em um latrocínio cometido por um adolescente de 17 anos, que estava prestes a completar 18 anos, reacendeu as discussões em torno das propostas de endurecer a legislação contra jovens infratores. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi o primeiro a sugerir punição maior para quem comete esse tipo de crime. Acredito que essa discussão precisa ser ampla e envolver toda a sociedade e não ser lembrada apenas quando ocorre esse tipo de crime.

CONTRA
Matéria da Folha de S. Paulo na última semana lembrou que apenas 0,9% dos jovens que estão internados na Fundação Casa cometeram latrocínio. A grande maioria está lá por causa de tráfico de drogas (41,8%), seguido por roubo qualificado (39%). Essa proposta dificilmente ganhará força, pois o governo federal é totalmente contrário à redução da maioridade penal, como já declararam a presidente Dilma Rousseff (PT) e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB). Mas a discussão é válida.

José Antonio Encinas

0 comentários:

Postar um comentário