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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Coluna publicada na edição impressa de 06-06-11

GREVE
A greve dos motoristas de Limeira pegou todos de surpresa, pois as negociações feitas nos dias anteriores sinalizavam para um acordo. Tanto é que a reunião entre as partes no TRT chegou a ser desmarcada, pois tudo indicava que não haveria paralisação.

GREVE II
Estranhamente, no dia em que deveria ocorrer a audiência no TRT, o Sindicato dos Motoristas anunciou a greve, no final da tarde, deixando milhares de pessoas sem transporte. Faltou bom senso e faltou avisar com um mínimo de antecedência. Não sou contra a greve, mas acho que o Sindttrul perdeu pontos com a população.

GREVE III
Acredito que, se a decisão era parar o transporte, isso poderia ser feito a partir da quinta-feira pela manhã. Desta forma, as pessoas já estariam informadas e cada um poderia se programar para enfrentar um dia sem ônibus. Pena que nem tudo acontece como imaginamos.

FARMÁCIA POPULAR
O anúncio do fechamento da Farmácia Popular em Limeira é mais um duro golpe na saúde pública da cidade. A falta de repasse do governo federal ao longo dos últimos 16 meses fez com que a Santa Casa, que vinha arcando com os custos, decidisse não bancar mais a estrutura, que incluía aluguel e funcionários.

PERDAS I
O hospital não tem culpa nesse episódio, pois não pode arcar com custos que não são de sua responsabilidade e devem ser investidos em outras áreas. Quem mais perde com isso é a população que tinha a oportunidade de adquirir muitos remédios de graça ou com 90% de desconto em um prédio localizado próximo da Santa Casa.

PERDAS II
Agora, espero que as três redes de farmácias privadas da cidade que são conveniadas ao programa da Fundação Oswaldo Cruz coloquem à disposição da população toda a lista de medicamentos que até então era disponibilizada na Farmácia Popular.

PERDAS III
Na última semana a Gazeta já mostrou que houve corte de recursos do governo do Estado para os exames mais complexos de pacientes atendidos pelo Ambulatório Médico de Especialidades (AME). Nesse ritmo, qual será a próxima perda para a saúde do Município?

José Antonio Encinas

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