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terça-feira, 6 de julho de 2010

Coluna publicada na edição impressa do dia 05-07-10

MÉDICOS
O problema da falta de médicos nas unidades básicas de saúde voltou a ocorrer e gerar reclamações de vários usuários. Na última semana a reportagem da Gazeta mostrou a situação e em algumas especialidades, como ginecologia, as consultas estão sendo marcadas somente para setembro.

EXPEDIENTE CURTO
Mas o problema maior é o que foi revelado por uma recepcionista de um posto de saúde. O de que o médico pediatra contratado pela Prefeitura para atender durante quatro horas diárias está cumprindo expediente de apenas uma hora na unidade de saúde, consultando 16 crianças das 13 às 14h. Tenho certeza de que essa situação não ocorre somente nesse posto.

SINDICÂNCIA
Esse problema é muito sério e a Secretaria Municipal de Saúde promete investigar quem usa desse expediente, inclusive com abertura de sindicância. A situação é mais complicada do que parece. Com baixos salários, poucos médicos aceitam trabalhar no serviço público e aqueles que o fazem, precisam atuar em outros locais para complementar a renda.

DIFICULDADE
Com isso, se a Prefeitura for rigorosa quanto aos horários vai ficar sem profissionais, mas se não for, vai continuar a ter esse problema da falta de médicos em boa parte do dia nas unidades básicas de saúde. É que nem pano na boca de vaca. Se puxar rasga e se deixar ela engole.

PANFLETOS
Na última semana recebi uma reclamação de um leitor da Gazeta. Ele está indignado com o problema da distribuição indiscriminada de panfletos de publicidade de diversos tipos de estabelecimentos pela cidade. Sabemos que esse serviço emprega muitas pessoas que não conseguem vaga no mercado de trabalho, mas quem as emprega não passa o mínimo de orientação. Esses trabalhadores acabam jogando os panfletos nas casas, quando poderiam usar a caixa de correio.

SUJEIRA
O leitor da Gazeta disse ainda que nas ruas centrais, os pedestres recebem nas esquinas uma grande quantidade de panfletos, quando estes não são deixados nos para-brisas dos carros. Muitos acabam pegando o papel e jogam na calçada, deixando a cidade suja. Portanto, um pouco de educação e consciência por parte de quem entrega e de quem recebe os panfletos, ajudaria e muito.

SELEÇÃO
Logo no início da Copa do Mundo escrevi neste espaço que não estava muito entusiasmado com o futebol da nossa seleção. Meu argumento era que muitos jogadores não estavam no melhor da sua forma física, o que se comprovou depois. Kaká foi o exemplo mais claro dessa observação. Mesmo melhorando um pouco, ficou evidente que ele estava aquém do que pode desenvolver em campo. Na época, várias pessoas disseram que o colunista estava muito pessimista. Na verdade, como gosto muito de futebol, fui apenas realista.

José Antonio Encinas

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