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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Coluna do jornalista publicada na edição do dia 22/02/10

MULTAS
A reclamação de muitos motoristas sobre a quantidade de multas aplicadas em Limeira continua excessiva. Isso deixa claro que o município não perdoa quem comete “descuidos” ou que seja imprudente ao pegar no volante. Até concordo que a fiscalização tem que existir e, no caso de abusos, os maus condutores precisam mesmo ser multados, pois para alguns, só mexendo no bolso para aprender. Mas ainda falta um pouco mais de orientação.

MANUTENÇÃO
Mas se por um lado a Prefeitura é rigorosa com os motoristas infratores, ela não dá o mesmo exemplo na manutenção das ruas, avenidas, estradas rurais e vicinais de sua responsabilidade. O que mais vemos na cidade são buracos no pavimento, sinalização de solo apagada e placas danificadas. Com todo dinheiro arrecadado com as multas, a situação do asfalto e a sinalização de trânsito deveriam estar em melhores condições.

EXCEÇÃO
Uma exceção foi a reforma completa da pavimentação da Rua Dr. Trajano feita durante o período de carnaval, que por sinal, ficou muito boa. Essa via, uma das principais da cidade, já estava precisando de reparos há muito tempo, pois o tráfego de veículos pesados estava provocando muitos buracos e ondulações em vários pontos, principalmente entre a rotatória da Avenida Campinas e Rua Capitão Kehl. O que se espera agora da Prefeitura é que outras ruas, não só na área central, que estão em péssimas condições, também recebam essa mesma camada asfáltica.

LIXO
Uma das reclamações mais frequentes recebidas pela reportagem na redação da Gazeta é em relação à sujeira depositada em terrenos baldios nos bairros da cidade. O problema é que muitas pessoas, mesmo servidas pela coleta de lixo, feita três vezes por semana, diga-se de passagem, de forma correta pela Tecipar, acabam jogando todo tipo de lixo e entulho em áreas públicas ou particulares.

TRANSTORNOS
Quem acaba sofrendo as consequências dessa atitude são aqueles que moram próximos aos terrenos baldios. Eles são obrigados a conviver com mau cheiro, proliferação de animais peçonhentos, além do risco de dengue. Ainda mais agora, nessa época de muita chuva, não é difícil a água ficar acumulada em algum recipiente jogado por alguém e virar um criadouro do mosquito transmissor dessa doença.

IRACEMÁPOLIS
O jornalista Henry Villela trouxe ontem em sua coluna de ontem que em Iracemápolis o prefeito Fábio Zuza conseguiu cobrir todas as quadras das escolas públicas da cidade. Isso mostra uma preocupação com a qualidade do ensino na cidade, pois permite que os estudantes pratiquem atividades físicas mesmo nos dias em que a chuva poderia atrapalhar. Uma iniciativa que merece elogios.

LIVRO
O historiador José Eduardo Heflinger Júnior, o Toco, mais uma vez mostra o seu talento em prol da memória limeirense. Lança nesta quinta-feira “A revolta dos parceiros na Ibicaba”. Esse é o 17.º livro do autor e o 3.º volume sobre a imigração europeia, abordando a crise do sistema de parceria em 1856, após a revolta dos colonos da Fazenda Ibicaba. O exemplar custa R$ 40.

José Antonio Encinas

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