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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Texto publicado na edição impressa do dia 27-09-10

TRANSPORTE
Já abordei neste espaço que o transporte alternativo em Limeira acontece normalmente, mesmo sem estar legalizado, pois não há fiscalização por parte da Prefeitura. Na última semana, a jornalista Érica Samara mostrou nesta Gazeta a revolta dos taxistas com a concorrência desleal que vem ocorrendo na cidade.

CLANDESTINO
Muitos donos de veículos de passeio estão atuando de forma clandestina. A denúncia é que quando uma pessoa precisa de transporte através de carro, liga para uma das empresas de mototáxis e combina o preço da “corrida”. O problema é que esses veículos não têm qualquer preparação para prestarem esse serviço.

ACIMA DA TABELA
Para esclarecer melhor esse trabalho clandestino, a repórter da Gazeta até perguntou o preço e foi informada. Só que a quantia pedida estava 53% acima da tabela praticada pelos taxistas. Isso mostra que a falta de fiscalização prejudica a população, que, sem informação, acaba pagando mais caro por um serviço que não é legalizado.

LEGALIZAÇÃO
A legalização do transporte alternativo precisa voltar a ser discutida em Limeira. Os vereadores deveriam se preocupar com essa situação, para que esse tipo de transporte possa ser feito de forma adequada, com as mínimas condições de segurança para os usuários. O que não pode é ficar tudo do jeito que está.

CPI
O decreto de prisão do vereador César Cortez, por suspeita de recebimento de dinheiro no caso da merenda, vai fazer esquentar o clima na Câmara hoje. A quantidade de pessoas que costuma comparecer as sessões é pequena, como se sabe, mas hoje, com certeza, será enorme. Haverá pressão sobre os vereadores para que seja aberta a CPI para investigar os contratos da Prefeitura com a SP Alimentação.

ELEIÇÕES
Já escutei que algumas pessoas vão votar no Tiririca (PR) como forma de protestar contra os políticos. E parece que não serão poucos os seus eleitores. Só que estas pessoas se esquecem que, como o número de vagas de cada partido é definido pelo quociente eleitoral (a soma de votos dos candidatos e da legenda dividida pelo número de vagas a que cada Estado tem direito), ele “leva junto” alguns políticos profissionais.

EXEMPLO
Nesse caso, o exemplo é bem claro. Ao eleger o Tiririca, que não tem nenhum preparo para esta função e atuará apenas de acordo com os próprios interesses e de seu partido, o eleitor também está elegendo Valdemar Costa Neto, ex-presidente do PL e que renunciou ao cargo de deputado em 2005 por seu envolvimento no caso do Mensalão.

José Antonio Encinas

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