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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Enfoque - 14-12-15

Coluna publicada na edição impressa de 14-12-15

EDUCAÇÃO
Na última sexta-feira, uma reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo, me chamou a atenção. Numa escola pública muito bem conceituada do Rio de Janeiro, houve um sorteio para que os alunos pudessem frequentar aquele estabelecimento de ensino. Eram mais de 3 mil candidatos para 96 vagas e havia a torcida dos pais e alunos por uma vaga.

SELEÇÃO
Uma pessoas que trabalha na escola anunciava o número e o nome dos sorteados por um microfone. A alegria pela seleção indicava que o filho ou a filha teriam um ensino de qualidade e maiores oportunidades de um futuro melhor. As lágrimas de satisfação indicavam o quanto elas sonhavam com aquilo. Os que não foram sorteados, terão que recorrer a uma escola pública sem o mesmo conceito daquela.

IMPOSTOS
O que causa revolta é que esse tipo de situação não deveria ocorrer em um País como o Brasil, que recolhe uma carga de impostos elevadíssima, onde os estudantes poderiam e mereciam ter uma educação muito melhor do que os governos oferecem. E as propagandas, tanto federal, quando estaduais, ainda tentam levar a ideia aos menos esclarecidos que o Brasil investe muito na educação. Não investe.

INVESTIMENTO
Deveria investir muito mais. O dinheiro que deveria ser investido em melhores escolas e na qualificação e salários mais justos aos professores, é esbanjado em corrupção, como vemos todos os dias em escândalos que são mostrados nos noticiários. Se os políticos fizessem o seu papel, de defender os interesses da sociedade, não teríamos essa situação tão triste na educação, na saúde, na segurança...

TRISTE REALIDADE
Quando são divulgados os índices de desenvolvimento e de educação, são poucas as cidades que se destacam. A maioria tem dificuldade, pois não recebe aquilo que deveria. E se recebe, não investe como teria que fazer para dar melhores condições de estudo para suas crianças. Essa é a triste realidade do povo brasileiro.

José Antonio Encinas

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