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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Enfoque - 12-01-15

Coluna publicada na edição impressa de 12-01-15
HUMANITÁRIA
Na última semana, a direção da Humanitária passou por momentos de tensão por causa de problemas com a falta de energia elétrica ocorrida por defeito num transformador. Segundo o hospital, que ficou mais de oito horas sem eletricidade, faltou à concessionária dar prioridade a esse problema, que afeta diretamente a saúde de pacientes que estão na UTI. A Elektro informou que “não mediu esforços para realizar parte do trabalho que era de sua responsabilidade”.
DESESPERO
O problema foi tão sério que, se o gerador do hospital apresentasse qualquer defeito, pacientes poderiam ter morrido. Para evitar riscos, duas transferências foram feitas para a Santa Casa. Uma sobrinha de um desses pacientes entrou em contato com a redação da Gazeta e falou do desespero de sua tia ao contar que seu marido era levado para outro hospital por causa da falta de energia, que só foi restabelecida depois das 23 horas, por interferência do poder público. 
RISCO
A sobrinha do paciente não se conformava com essa situação, de ampliar o risco a morte daquelas pessoas por causa de um problema que poderia ter sido evitado se houvesse maior rapidez por parte da concessionária. O secretário de Saúde, Luiz Antônio da Silva, diz que vai levar o caso ao conhecimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ele tem que fazer isso mesmo, pois qualquer um sabe que hospitais têm sempre prioridade em se tratando de energia elétrica, pois cuidam de vidas.
ATAQUE
O ataque a um jornal francês na última semana, que resultou na morte de 12 pessoas, a maioria cartunistas, mostra que o terrorismo religioso vai continuar sempre presente, mesmo com todo o esforço das grandes potências em combatê-lo. O fanatismo de alguns não aceita a opinião de pessoas que “pensam diferente”, e isso vai fazendo vítimas inocentes.
CONSEQUÊNCIAS
O medo causado por esses ataques terroristas tem consequências na vida de muitos imigrantes e de turistas que pretendem visitar países europeus ou os EUA. Cada vez mais as exigências, por parte das autoridades, vão ser ampliadas para dificultar a presença de “pessoas suspeitas”.

José Antonio Encinas

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