Coluna publicada na edição impressa de 12-01-15
HUMANITÁRIA
Na última semana, a direção da Humanitária passou por momentos de
tensão por causa de problemas com a falta de energia elétrica ocorrida
por defeito num transformador. Segundo o hospital, que ficou mais de
oito horas sem eletricidade, faltou à concessionária dar prioridade a
esse problema, que afeta diretamente a saúde de pacientes que estão na
UTI. A Elektro informou que “não mediu esforços para realizar parte do
trabalho que era de sua responsabilidade”.
DESESPERO
O problema foi tão sério que, se o gerador do hospital apresentasse
qualquer defeito, pacientes poderiam ter morrido. Para evitar riscos,
duas transferências foram feitas para a Santa Casa. Uma sobrinha de um
desses pacientes entrou em contato com a redação da Gazeta e falou do
desespero de sua tia ao contar que seu marido era levado para outro
hospital por causa da falta de energia, que só foi restabelecida depois
das 23 horas, por interferência do poder público.
RISCO
A sobrinha do paciente não se conformava com essa situação, de ampliar o
risco a morte daquelas pessoas por causa de um problema que poderia ter
sido evitado se houvesse maior rapidez por parte da concessionária. O
secretário de Saúde, Luiz Antônio da Silva, diz que vai levar o caso ao
conhecimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ele tem
que fazer isso mesmo, pois qualquer um sabe que hospitais têm sempre
prioridade em se tratando de energia elétrica, pois cuidam de vidas.
ATAQUE
O ataque a um jornal francês na última semana, que resultou na morte de
12 pessoas, a maioria cartunistas, mostra que o terrorismo religioso
vai continuar sempre presente, mesmo com todo o esforço das grandes
potências em combatê-lo. O fanatismo de alguns não aceita a opinião de
pessoas que “pensam diferente”, e isso vai fazendo vítimas inocentes.
CONSEQUÊNCIAS
O medo causado por esses ataques terroristas tem consequências na vida
de muitos imigrantes e de turistas que pretendem visitar países europeus
ou os EUA. Cada vez mais as exigências, por parte das autoridades, vão
ser ampliadas para dificultar a presença de “pessoas suspeitas”.
José Antonio Encinas
0 comentários:
Postar um comentário