Coluna publicada na edição impressa de 14-07-14
EMBRIAGUEZ
Balanço da Polícia Militar Rodoviária, divulgado pela Gazeta na última
semana, mostra que aumentou em 33% os casos de embriaguez ao volante nas
estradas de Limeira. Foram flagrados 566 condutores bêbados entre
janeiro e abril deste ano. Isso é um reflexo da falta de consciência de
muitos motoristas, que continuam colocando em risco a própria vida e a
de muitas outras pessoas.
LEI SECA
Quando houve a implementação da Lei Seca, com aplicação de infrações
mais pesadas aos infratores, muitos motoristas passaram a tomar mais
cuidado, evitando dirigir após o consumo de bebidas alcoólicas. Mas
parece que esse período já passou, pois muitos estão relaxando de novo,
achando que podem dirigir embriagados.
FLAGRANTES
De acordo com os dados apresentados na semana passada, a cada cinco
horas, um condutor é pego dirigindo bêbado nas rodovias da região de
Limeira. Mas essa fiscalização da Polícia Rodoviária nas rodovias e da
Polícia Militar, na zona urbana, principalmente nos finais de semana,
está flagrando muitos infratores. Muitas denúncias também são feitas
pelo 190, o que pode ajudar os policiais a tirar de circulação aqueles
motoristas de carros que fazem zigue-zague nas estradas.
EXEMPLO
O exemplo mais recente de morte no trânsito por embriaguez ao volante
ocorreu em Campinas, na última quarta-feira. Um empresário de 50 anos
morreu e duas pessoas que estavam com ele ficaram feridas depois que um
outro empresário, de 32 anos, avançou o sinal vermelho num cruzamento no
bairro Nova Campinas. A colisão foi tão forte que não houve como salvar
a vida do condutor que trafegava corretamente e passava pelo sinal
verde.
HOMICÍDIO
O causador do acidente, que segundo uma testemunha estava embriagado,
também se feriu, foi levado a um hospital e ficou sob escolta policial.
Exames de sangue devem comprovar se ele estava embriagado. O caso foi
registrado na delegacia de polícia e o empresário deve ser julgado pelo
crime de homicídio doloso, ou seja, quando o autor tem intenção ou
assume o risco de matar. Se condenado, o acusado pode pegar de seis a
vinte anos de prisão.
José Antonio Encinas
0 comentários:
Postar um comentário