IMPACTO
A força-tarefa promovida na última sexta-feira, no Jardim Odécio Degan,
foi uma medida de impacto do governo municipal. Ouvi algumas críticas à
forma como foi realizada toda a operação, mas acredito que essa tenha
sido a melhor maneira de colocar ordem num bairro cuja maioria da
população não estava mais vivendo em paz, devido aos vários pontos de
venda de drogas.
TOQUE DE RECOLHER
Muitos moradores reclamavam do “toque de recolher” promovido por
pessoas que se achavam “donos do bairro”. Aliás, quantas vezes você
leitor não leu notícias sobre viaturas apedrejadas no Odécio Degan?
Quantos prestadores de serviços deixaram de atender os moradores daquele
bairro com medo de ser assaltados? Portanto, essa megaoperação foi
necessária.
SATISFAÇÃO
Um exemplo da satisfação de quem sentia na pele o problema foi um
morador do Odécio Degan, que falou ao vivo no programa “Educadora
Verdade”, do colega Naldo Dias, na Rádio Educadora. Ele disse que agora
poderia sair de casa com mais tranquilidade, o que não ocorria
anteriormente, mesmo sendo um cidadão de bem e pagando os impostos em
dia.
SEQUÊNCIA
O governo municipal tem que dar sequência a esse trabalho, denominado
“Esse bairro é meu”. Não pode deixar que a situação volte ao controle
daqueles que ali estavam. Os moradores querem continuar vivendo em paz,
sem se sentir ameaçados o tempo todo, como acontecia até sexta-feira. E
esse tipo de operação também será necessário em outros bairros da
cidade.
PUNIÇÃO
A morte de um torcedor boliviano dentro de um estádio de futebol
deixou todos estarrecidos. Como pode uma pessoa ter coragem de disparar
um artefato pirotécnico na direção da torcida contrária, sabendo que
aquilo é extremamente perigoso? A punição imposta pela Conmebol ao
Corinthians e a sua torcida pode fazer com que o torcedor culpado, que
foi visto por todos os outros que estavam entre as torcidas organizadas
em Oruro, seja apontado para ser responsabilizado perante a Justiça.
José Antonio Encinas